Na sequência do discurso de Donald Trump sobre o Estado da Nação, esta semana, a Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAAP) apelou ao Presidente dos Estados Unidos para incluir o sector marítimo na sua proposta para um plano de infra-estruturas avaliado em 1,5 triliões de euros, refere o Maritime Executive.
Por seu lado, o Instituto Americano do Petróleo (IAP), a mais importante associação de negócios do gás e do petróleo, manifestou a sua disponibilidade em continuar a trabalhar com a Administração e o Congresso em políticas que mantenham a integração energética do país forte, protegendo consumidores e investidores.
A associação saudou também a decisão da Administração de abrir a maioria das águas da plataforma continental dos Estados Unidos à indústria do petróleo e do gás. No que foi secundada pela Associação Nacional das Indústrias Offshore, que manifestou o seu apoio ao plano do Presidente.
Já numa invulgar confluência de interesses sobre infra-estruturas portuárias, seis empresas norte-americanas de petróleo e gás – a Occidental Petroleum Corporation, NuStar Energy, Buckeye Partners, Howard Energy Partners, Plains All American Pipeline e a Cheniere Energy – apelaram a Donald Trump para aplicar 60 milhões de dólares (cerca de 48 milhões de euros) num projecto específico: a dragagem do canal de navegação de Corpus Christi, no Texas, no qual se movimentaram cerca de 4,8mil milhões de euros em crude no último ano, refere o Maritime Executive.
Trata-se de um projecto do qual se fala há cerca de 30 anos, mas que nunca obteve financiamento federal. A autoridade portuária de Corpus Christi adiantou recentemente cerca de 25,7 milhões de euros para começaras obras e espera captar financiamento público para completar o trabalho. O responsável desta autoridade portuária, citado pelo Maritime Executive, referiu que as empresas energéticas do país estão a investir milhões em infra-estruturas desde o Texas Ocidental a Corpus Christi, como forma de apoiar o projecto.
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