Terminou em 18 de Julho a intervenção da 3ª fase do Reforço do Cordão Dunar entre Ílhavo e Mira e o Desassoreamento da Barrinha de Mira. O Diário de Aveiro recorda que a obra custou 2,4 milhões de euros, dos quais 85% financiados por fundos comunitários e os 15% remanescentes por uma empresa pública “responsável por um vasto conjunto de intervenções na zona ribeirinha da região”.

De acordo com Celina Carvalho, presidente do Polis da Ria de Aveiro, citada pelo mesmo jornal, o reforço do cordão dunar foi executado “com o objectivo da protecção e conservação da linha de costa” e, refere o jornal, “assentou na recarga artificial com sedimentos disponibilizados pela Administração do Porto de Aveiro”. Foi igualmente garantida “a renaturalização do sistema dunar através de plantação de espécies florísticas autóctones e a instalação de regeneradores dunares para fixação de areias”, prossegue o jornal.

Com base em dados do Polis da Ria de Aveiro, o jornal acrescenta que se procedeu ainda à “estabilização do pé de talude do cordão dunar com recurso a enrocamento”, à criação de “três reforços localizados (depósitos de emergência) em Mira” e à instalação de um passadiço com 533 metros. O cordão dunar alvo da intervenção tem 4.100 metros e foram colocados 276.800 metros cúbicos de areia, acrescenta o jornal.