As concessões dos principais portos nacionais, Aveiro, Leixões, Lisboa, Setúbal e Sines, renderam 16,2 milhões de euros num primeiro trimestre de 2016, representando também uma quebra na ordem dos 3% em relação ao período homólogo de 2015, segundo os dados agora publicados pela UTAP, Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos dos Ministério das Finanças.
Todavia, na análise dos dados efectuada pela própria UTAP, tal decréscimo é desvalorizado por se considerar corresponder sobretudo ao diferimento de pagamentos e não consequência de uma quebra dos volumes movimentados, uma vez estes terem crescido globalmente, no mesmo período, cerca de 7% em relação a 2015, bem como os mesmos valores reportarem igualmente a fluxos financeiros, respeitando sobretudo ao pagamento das rendas fixas e não a valores de facturação.
Apesar disso, a análise da UTAD não deixa de sublinhar, pela importância em termos de peso relativo de cerca de 44% para o total das receitas, o caso do Porto de Leixões que viu uma diminuição das respectivas receitas na casa dos 5%, em linha com uma equivalente diminuição da correspondente carga movimentada.
*Valores em milhares de euros
Fonte: UTAP, a partir de dados disponibilizados pelas Administrações Portuárias.
- Os Portos e o Futuro
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística