As autoridades chinesas consideram a hipótese de resgatar o petroleiro Sanchi, naufragado a 115 metros de profundidade no Mar da China Oriental, como solução para conter o derrame de combustível o navio e assim evitar uma catástrofe ambiental de maiores proporções, refere o World Maritime News.
Esta opção permitiria ainda facilitar a busca dos corpos dos 29 tripulantes ainda desaparecidos (três cadáveres já foram encontrados) e que se crê terem morrido na sequência da explosão ocorrida a bordo no dia 6 de Janeiro depois de o navio ter colidido com o graneleiro CF Crystal com uma carga de 136 mil toneladas de combustível.
Na última semana foram detectadas quatro manchas de combustível na zona em que se encontra o navio, numa área total de 101 milhas quadradas, fazendo crescer o receio de que pode estar iminente um derrame ainda maior por via de fugas do combustível para o mar, tornando urgente a resolução do problema.
O resgate do navio, contudo, enfrenta vários obstáculos. O primeiro é a necessidade de uma autorização do proprietário, a National Iranian Tanker Company (NITC). Outro é a dificuldade é o risco de explosão do combustível que permanecerá a bordo, associada à complexidade de resgatar um navio de grandes dimensões a esta profundidade.
Entretanto, foi aberta uma investigação ao incidente pelas autoridades chinesas, que acharam importante convidar autoridades do Irão, Panamá, Bangladesh e Hong-Kong para se juntarem e ajudarem a descodificar o conteúdo da caixa negra do navio.
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