A Comissão Europeia (CE) apresentou ontem um “plano de acção com vista ao desenvolvimento de uma bioeconomia sustentável e circular que beneficie a Europa a nível social, ambiental e económico”, no que será “um esforço de inovação para alimentar as populações e proporcionar-lhes água e energia limpas” e “dar um novo impulso ao emprego, ao crescimento e ao investimento”, refere a instituição europeia.
Segundo a CE, “a bioeconomia tem a capacidade de transformar algas em combustível, reciclar plástico, fabricar mobília ou vestuário a partir de resíduos e converter subprodutos industriais em adubos biológicos” e um “potencial para criar 1 milhão de empregos verdes até 2030”.
Além disso, “o seu volume de negócios anual avizinha os 2 biliões de euros, empregando cerca de 18 milhões de pessoas”, constituindo “um domínio essencial para impulsionar o crescimento em regiões rurais e costeiras”, diz a CE.
“Para estimular este esforço colectivo, e tendo em vista três objectivos essenciais, a Comissão tomará 14 medidas concretas já em 2019”, incluindo expandir e reforçar os sectores dos produtos biológicos, criar rapidamente bioeconomias na Europa e proteger o ecossistema e compreender as limitações ecológicas da bioeconomia, refere a CE.
Neste momento, a CE prepara uma conferência para 22 de Outubro, em Bruxelas, na qual “será debatido o plano de acção com as partes interessadas e apresentados exemplos concretos de produtos biológicos”, refere a instituição.
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