Bernardino Soares, Carlos Humberto de Carvalho e Joaquim Judas, presidentes das Câmaras Municipais de Loures, Barreiro e Almada, respectivamente, foram unânimes em admitir uma atitude diferente da Administração do Porto de Lisboa (APL) no seu relacionamento recente com os municípios.
Os autarcas manifestaram as suas posições durante as intervenções que fizeram num painel subordinado ao tema «O porto e as cidades», no âmbito do seminário que ontem decorreu em Lisboa, promovido pela Comunidade Portuária de Lisboa, intitulado «Porto de Lisboa – Desafios e Afirmação».
Na ocasião, Bernardino Soares, no entanto, manifestou o seu desejo de que esta nova atitude sirva para influenciar a Infra-Estruturas de Portugal, que gere a Plataforma Logística da Bobadela, uma área importante na actividade do porto de Lisboa mas que compromete a fruição do rio pela população do concelho de Loures.
De acordo com o autarca, trata-se de uma área que afecta cerca de 70 mil pessoas e que tem sido um obstáculo a essa fruição. Bernardino Soares também receia que essa área venha a ser concessionada a operadores privados sem qualquer diálogo prévio com a autarquia sobre o destino do espaço e o seu impacto na vida da população.
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