Para a Associação Asiática de Armadores, a adesão chinesa e indiana aceleraria o processo de entrada em vigor da Convenção, induzindo os estaleiros a cumprirem as regras internacionais sobre o desmantelamento de navios
Convenção de Hong-Kong

A Associação Asiática de Armadores (ASA, na sigla inglesa) voltou a instar a China e a Índia a aderirem à Convenção Internacional de Hong-Kong para a Reciclagem Segura e Ambientalmente Adequada de Navios (Convenção de Hong-Kong), durante a sua reunião anual, na Tailândia, em 28 de Maio, refere o World Maritime News.

Na ocasião, a ASA reafirmou a necessidade de promulgar imediatamente a Convenção, que resultaria num aumento de estaleiros de reciclagem de navios conformes às regras internacionais sobre sustentabilidade ambiental e segurança laboral. E lembrou que a maioria dos navios oceânicos são construídos na Ásia, onde regressam no seu fim de vida, para desmantelamento.

Como a Convenção é de 2009 e só entra em vigor dois anos após a sua adopção, desde que esteja subscrita por um mínimo de 15 Estados, representativos de pelo menos 40% da frota mundial de marinha mercante e de não menos de 3% da tonelagem bruta das frotas comerciais dos Estados subscritores, e actualmente conte apenas com 12 Estados signatários representativos de mais de 28,8% da tonelagem mundial dos navios mercantes, a adesão da China e da Índia seriam importantes para acelerar o processo de vigência do tratado.

Até porque a ASA considera que esta Convenção é o único instrumento eficaz para regular a reciclagem ambientalmente segura dos navios à escala mundial.



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