Dos 1.996 navios com data de entrega prevista para 2018, apenas 1.100 (56%) já foram entregues, revela a consultora VesselsValue. E dos três principais países construtores de navios (China, Japão e Coreia do Sul), a China tem a maior percentagem (50%) por entregar, bem acima da Coreia do Sul (28%) e do Japão (25%). Segundo a consultora, no caso da China, 446 navios podem acabar por ser entregues somente no próximo ano, contra 99 do Japão e 61 da Coreia do Sul.
Por tipos de navios, a maior percentagem de navios por entregar recai sobre unidades offshore e o segmento do transporte pequeno de granéis sólidos.
Diz a VesselsValue que com a queda do mercado, os armadores retardam as entregas e as ordens de encomenda, numa tentativa de conservar cash-flow e prevenir futuras diminuições de utilizações. Até aqui, isto tem funcionado, mas em consequência o mercado ficou na iminência de ter um número significativo de navios com entrega suspensa.
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