O surfista português Alex Botelho terminou o mês passado a sua participação no Big Wave Tour 2017/2018, tendo sido o melhor surfista português na prova, colocado no 8º lugar do Ranking, e foi qualificado para a elite mundial em 2018/2019, segundo comunicado do EDP Mar Sem Fim.
Este ano, tentou a mítica onda de Jaws (Havai), onda pela qual é conhecido, com uma Bolsa EDP Mar Sem Fim. Mas foi no Puerto Escondido Challenge, na final do México, onde alcançou o 5º lugar, e no Nazaré Challenge, o 7º lugar, que o big rider algarvio conseguiu terminar no top 10.
“Sinto-me realizado por ter conseguido alcançar o tour mas ainda é um passo inicial dos meus objectivos. Para a próxima temporada tenciono continuar a surfar o mais possível nas ondas que fazem parte do tour, como a Nazaré, em especial, e praticar a parte competitiva. Aumentar a fasquia de treinos e de performance. Creio que temos o melhor lugar do mundo para treinar”, referiu Alex Botelho.
João de Macedo, o português que surfou todo o tour deste ano (à excepção da onda de Mavericks, na Califórnia, após não terem sido reunidas as condições do mar até ao limite do período de espera do BWT) não será requalificado. Acredita no entanto que Portugal continuará bem representado: “estou tão orgulhoso, especialmente como português, da qualificação de Alex para o Big Wave Tour. Não só pelo talento que todos no meio sabemos que ele tem, mas pelo foco e treino a que ele se sujeitou. É muito especial! Os portugueses nas Ondas Grandes são algo bem real a nível mundial e é um orgulho fazer parte deste movimento”.
“Para mim foi difícil não ter conseguido desta vez, não tendo atingido os resultados para o qual treinei, mas não deixou de ser um ano incrível, especialmente na Nazaré, em que finalmente com a minha campanha de Crowdfunding adquiri uma mota de água e consegui puxar os meus limites com várias performances da qual me orgulho. Nos próximos anos vou continuar focado no Nazaré Challenge mas com o sucesso deste ano vou voltar a canalizar mais energia para treinar em Mavericks e, consoante apoios, talvez em Peahi’i, que são as ondas onde se conseguem os Wildcards de Performance para o Tour”, aclarou João de Macedo.
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