A oferta de Aframax, navios com um porte bruto de 80 mil a 120 mil toneladas que transportam petróleo refinado, devem crescer 3,5% até ao final de 2020, suplantando os grandes petroleiros transportadores de crude, de acordo com a McQuilling, uma fornecedora privada de serviços ao sector do transporte marítimo.
Para a McQuilling, nesta relação de forças entre tipos de navios, será relevante a mudança de paradigma, como as exportações dos Estados Unidos e a abertura do Canal do Panamá apos a sua ampliação. E os Aframax podem beneficiar de novas oportunidades no comércio da Bacia do Atlântico e das exportações adicionais das Caraíbas para os Estados Unidos e Europa, o que gerará maior procura destes navios.
De acordo com a mesma fonte, os armadores destes navios, no segmento dos clean tankers, que transportam produtos refinados leves, como jet fuel, gasolina ou nafta, podem estar a ganhar 26 euros por dia, em média, em 2020. E espera-se um crescimento da procura destes navios em cerca de 4,5% em 2016, exercendo alguma pressão sobre os grandes petroleiros.
- Os Portos e o Futuro
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística