Em declarações ao nosso jornal, Cristina Pedra, presidente da Associação de Comércio e Indústria do Funchal (ACIF), manifestou a sua satisfação pelo anúncio feito hoje, 8 de Janeiro, pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, de que tinha sido assinado um acordo de paz social entre o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal e os operadores portuários de Lisboa.
A mesma responsável admitiu que os pré-avisos de greve emitidos pelo sindicato, “especialmente a partir de 14 de Novembro, com maior intensidade”, causaram prejuízos em toda a economia madeirense, especialmente em Dezembro, além das dificuldades de abastecimento a que deram origem.
Embora não exista uma contabilização do impacto financeiro desta situação, Cristina Pedra recordou que no seu decurso, a empresa de estiva que opera no porto do Caniçal, na Madeira, reforçou as suas equipas para não retardar o serviço dos navios que ali atracavam, “o que representou mais um encargo” associado aos pré-avisos de greve.
Entretanto, o nosso jornal apurou que se se concretizarem os pressupostos hoje divulgados por Ana Paula Vitorino, a Hapag-Lloyd, que suspendeu operações no porto de Lisboa devido à instabilidade laboral, vai avaliar a situação, de acordo com o interesse que tem em manter o seu relacionamento com aquela infra-estrutura portuária. Fonte próxima da empresa admitiu que as únicas informações da Hapag-Lloyd sobre o assunto até ao momento são as da comunicação social, mas que a concretizarem-se, constituem motivo de satisfação.
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