O Director Regional dos Assuntos do Mar dos Açores, Filipe Porteiro, defendeu a intensificação de “parcerias com Cabo Verde e com os outros arquipélagos da Macaronésia para a criação do Cluster Macaronésico para o Mar”, durante uma intervenção na II Conferência Atlântico Insular «Oceanos, Fonte de Oportunidades e Crescimento Sustentável», promovida recentemente pelo Instituto de Estudos da Macaronésia (IEMAC), no âmbito da VII Expomar de Cabo Verde.
Filipe Porteiro sublinhou que a clusterização da economia do mar “é uma prioridade que deve ser percebida por todos os agentes enquanto forma estruturante da fileira da economia azul” e recordou as “fortes afinidades” entre os Açores, Cabo Verde e os outros arquipélagos macaronésicos, lembrando que são arquipélagos atlânticos “remotos, dispersos, fragmentados, oligotróficos, com profundidades muito elevadas e com plataformas insulares reduzidas, características que levam a que os mananciais dos seus recursos biológicos sejam pouco robustos e vulneráveis”.
O governante açoriano lembrou também que o conjunto destes arquipélagos “contêm habitats indispensáveis para algumas espécies, como os grandes migradores oceânicos, nomeadamente cetáceos, aves marinhas, tartarugas, atuns, tubarões e jamantas”.
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