As exportações de GNL dos Estados Unidos quase atingiram os 2 mil milhões de pés cúbicos diários em 2017. Ao ritmo a que o país está a empenhar-se na produção deste produto, em 2019 poderá estar a exportar quase cinco vezes mais
GNL

Não é novidade que os Estados Unidos estão cada vez mais auto-suficientes em produção energética, designadamente, ao nível do petróleo e gás. Dados da Agência de Informação Energética (EIA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos citados pelo World Maritime News referem que em 2017 as exportações de gás natural liquefeito (GNL) do país atingiram 1,94 mil milhões de pés cúbicos por dia, mais 500 milhões de pés cúbicos por dia do que em 2016.

Segundo o jornal, todo o GNL exportado foi proveniente do terminal de liquefacção de Sabine Pass, na Louisana, e dirigiu-se a 23 países. Mais de 53% foi para três países: México (20%), Coreia do Sul (18%) e China (15%). A Europa representou o terceiro principal destino das exportações de GNL dos Estados Unidos.

Entretanto, está prevista a entrada em actividade de mais projectos de exploração de GNL no país, que deverá estar a exportar 9,6 biliões de pés cúbicos por dia no final de 2019 será o terceiro maior exportador mundial em 2020, superando a Malásia e permanecendo apenas atrás da Austrália e do Qatar.



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