O fim da exportação de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) do Irão para o Japão não significa diminuição de interesse dos restantes clientes pelo produto, segundo terá referido Ahmad Mahdavi, Director-Geral da Associação das Empresas da Indústria Petroquímica do Irão, refere o World Maritime News.
De acordo com o jornal, o mesmo responsável terá acrescentado que o GPL iraniano tinha mais procura do que oferta, e que o principal obstáculo à sua exportação era o abastecimento de navios e a opção de alguns compradores por utilizarem os seus próprios cargueiros de GPL.
No entanto, Ahmad Mahdavi também considerou que após o levantamento das sanções internacionais ao Irão, em Janeiro deste ano, as questões dos seguros e do abastecimento dos cargueiros de LPG “tinha ficado relativamente resolvidas”, informa o jornal.
O World Maritime News recorda que no princípio de Abril, o Irão revelou planos para investir cerca de 2,1 mil milhões de euros na modernização da sua frota de petroleiros enquanto se preparava para repor as ligações marítimas anteriores à aplicação das sanções.
O jornal recordava igualmente que no princípio da semana passada o Irão foi associado a encomendas de navios estimadas em cerca de 2,1 mil milhões de euros a estaleiros sul-coreanos. Duas companhias iranianas terão firmado um acordo preliminar para a construção de navios a partir de 2018 e 2019, mas ainda não teriam garantido o financiamento para os projectos.
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