Ao reentrar no mercado petrolífero internacional, na sequência do fim das sanções internacionais, o Irão espera aumentar as suas exportações para a China, segundo a agência Moody’s, informa alguma imprensa internacional. A China, no entanto, não deverá ir ao encontro dos interesses iranianos, para não provocar a Arábia Saudita, seu principal fornecedor de crude e grande rival do Irão.
De acordo com a mesma agência, citada pela imprensa internacional, o Irão deverá acrescentar mais de 500 mil barris diários ao mercado, induzindo pressão sobre os preços. O facto poderá perturbar a Rússia e a Arábia Saudita, que recentemente acordaram em “congelar” a sua produção para estabilizar os preços, mas sem incluir o Irão, que não está vinculado à medida.
Mas nem por isso o Irão tem a vida facilitada. De acordo com avaliações atribuídas à Moody’s, o país tem infra-estruturas de produção petrolífera envelhecidas e necessita de investimentos da ordem dos 130 a 180 mil milhões de euros para as modernizar.
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