Apesar do mercado não estar atractivo, os armadores de navios de suporte ao offshore estão a optar pela venda dos navios para reciclagem, como alternativa à sua manutenção sem actividade
Plataforma Continental Norueguesa

Desde o princípio do ano, foram vendidos 43 navios de suporte a actividades offshore (offshore supply vessels, ou OSV) para desmantelamento, contra 17 no mesmo período de 2017, segundo dados da VesselsValue, prestadora de serviços de consultoria à indústria marítima.

Esta diferença reflecte a percepção dos armadores quanto à necessidade de vender os seus velhos OSV e modernizar as suas frotas para sobreviverem, apesar dos preços de venda não serem convidativos. Os críticos destes armadores têm-nos acusado de resistir à modernização das respectivas frotas, mantendo a velha tonelagem.

De facto, durante alguns anos, esses navios eram frequentemente requisitados e constituíam uma importante e lucrativa fonte de receitas para os seus donos. Esse período acabou entre 2014 e 2015 e hoje esses armadores têm diversos OSV inactivos. Poucos poderiam prever que a desaceleração no segmento fosse tão prolongada, mas alguns analistas atribuem ao elevado número dessas unidades a dificuldade na recuperação.



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