O barco que arvora a bandeira portuguesa está ao “rubro” e na 8ª etapa está à frente, mesmo com mais quatro barcos da frota por perto
Volvo Ocean Race

Às 11h00 de Domingo, o Turn the Tide on Plastic continuava à frente da prova, mas já na defesa, pois o Vestas 11th Hour Racing, o Dongfeng Race Team e o Team Brunel estão a poucas milhas de diferença. Os quatro barcos da frente andavam a trocar bordos de um lado para o outro na costa nordeste do Brasil, para aproveitar a corrente favorável que se fez sentir nas últimas 18 horas.

“Nós temos o Vestas mesmo na nossa popa, o Dongfeng ao lado a leste e o Brunel está mesmo aqui, bem perto”, referiu Bianca Cook, do Turn the Tide on Plastic. “Tivemos algumas nuvens que realmente não nos ajudaram e com isto eles aproximaram-se de nós”, explicou, concluindo que “estamos muito concentrados no nosso desempenho, constantemente a ajustar tudo, mas a tensão aumenta com esses barcos atrás de nós. Mas, é bom estar na frente e estamos confiantes que os podemos vencer”.

Depois da Costa do Brasil, a frota concentra-se para passar os Doldrums, que estão cerca de 400 milhas a norte, embora tão a oeste a previsão seja de relativa facilidade. E com as condições meteorológicas a permitir algum descanso. Mais atrás seguem também o AkzoNobel, o MAPFRE e o Scallywag. O AkzoNobel, o mais próximo, está apenas 13 milhas atrás, e já tem um rumo diferente, navega directamente para norte, mas 40 milhas a leste do quarteto da frente.

 

 

8ª etapa – Classificação à 13h30 – 29 de Abril de 2018

  1. Turn the Tide on Plastic (Dee Caffari) – 3388,42 milhas para o final
  2. Vestas 11th Hour Racing (Charlie Enright) + 0,69 milhas
  3. Dongfeng (Charles Caudrelier) + 0,97 milhas
  4. Brunel (Bouwe Bekking) + 2,84 milhas
  5. AkzoNobel (Simeon Tienpont) + 7,58 milhas
  6. MAPFRE (Xabi Fernandez) + 26,62 milhas
  7. Sun Hung Kai/Scallywag (David Witt) + 60,18 milhas


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill