A mais recente etapa da Volvo Ocean Race partiu ontem de Auckland, na Nova Zelândia, com vento de 20 nós e boas condições rumo à cidade de Itajaí, no Brasil. Esta será a maior etapa – 7.600 milhas náuticas – e a que maior pontuação dará, uma vez que conta com o icónico cabo Horn. A primeira equipa a passá-lo terá mais um ponto.
A equipa do MAPFRE foi a líder na saída e fez um “óptimo começo para liderar a frota”, segundo o comunicado oficial. E foi seguida, não de muito longe, pelo Dongfeng, Team Brunel, e o Turn The Tide on Plastic.
É a etapa que mais esperamos”, referiu Chris Nicholson, da equipa vencedora da 6ª etapa, o AkzoNobel e um veterano dos mares do Sul. “E então, à medida que o dia da largada se aproxima, começamos a lembrar-nos de como é realmente desagradável. É uma etapa incrível numa das zonas mais remotas do planeta”, acrescentou.
“100% dos velejadores que fizeram esta etapa até ao momento têm dito que é demasiado difícil ou trabalhosa”, referiu Charles Caudrelier, acrescentando que “quando se passa o Cabo Horn tem-se uma sensação de orgulho por se ter conseguido enfrentar os medos”.
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