Na sequência da morte do piloto de barra, a Polícia Marítima fez uma participação da ocorrência ao Ministério Público (MP), que deu orientações para a realização de diligências destinadas a apurar a verificação ou não de matéria de natureza criminal, apurou o nosso jornal junto de fonte próxima do processo. Diligências a que a Polícia Marítima deu seguimento, no âmbito de uma investigação coordenada pelo MP que ainda não tem conclusões. Procurámos esclarecimentos junto do Ministério Público que, até ao momento, não foi possível obter.
Segundo apurámos, decorre em simultâneo uma investigação técnica por parte da Administração do Porto de Lisboa (APL), também ainda sem conclusões. Informação que, no entanto, não conseguimos confirmar junto da APL.
Entretanto, a mesma fonte referiu-nos que embora o resgate do piloto tenha sido feito às 02H28 de 28 de Fevereiro pela embarcação salva-vidas SR-32 da Estação Salva Vidas de Cascais, esta estava no local em poucos minutos desde que o pedido de auxílio foi feito pela lancha dos pilotos.
A demora no procedimento de resgate terá ficado a dever-se, por um lado, ao estado de inconsciência em que a vítima já se encontrava, logo, incapaz de contribuir, ela própria para o salvamento, e por outro, à agitação marítima, que impedia uma operação célere de recuperação do corpo. Em condições normais, um resgate semelhante demoraria poucos minutos, segundo nos esclareceu a mesma fonte.
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