Tal como anunciado, a ministra do Mar estendeu o projecto «A pesca por um mar sem lixo» ao porto de pesca de Aveiro. Segundo a Docapesca, aqui, o projecto conta com “51 embarcações aderentes (arrasto, cerco e pesca artesanal), tendo sido criados dois pontos para deposição dos resíduos recolhidos em terra”.
Em Aveiro, a iniciativa tem a “participação das associações de Pesca Artesanal da Região de Aveiro (APARA), dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI), dos Armadores de Pesca do Norte (AAPN) e da Organização de Produtores de Pesca Artesanal (APROPESCA)”, além da parceria da Câmara Municipal de Ílhavo e da TRIU – Técnicas de Resíduos Industriais e Urbanos, segundo a Docapesca.
Depois do projecto-piloto em Peniche (2016) e da sua extensão ao Núcleo Piscatório da Ilha da Culatra ao porto de Pesca de Aveiro (2017), «A pesca por um mar sem lixo» deverá ser alargada, “nos próximos três anos, a mais 13 portos de pesca do país”, divulgou a Docapesca. Em 2018, deverá arrancar em Matosinhos, Nazaré, Sesimbra e Portimão para, no ano seguinte se estender a Póvoa de Varzim, Figueira da Foz, Sines, Olhão e Quarteira e, em 2020, chegar a Viana do Castelo, Costa da Caparica, Sagres e Setúbal.
Recorde-se que o projecto é uma iniciativa do Ministério do Mar, desenvolvido pela Docapesca, e que desde 2016, quando foi lançado, permitiu a recolha de 151.875 litros de plásticos e de 295.000 litros de resíduos indiferenciados, segundo a Docapesca.
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Revisitando-nos no conhecido “proverbio popular” :
– MAIS VALE TARDE DO QUE NUNCA !
Mas, registamos já uma década de atraso, na implementação da denominada “economia circular”.