O pescado comercializado nas lotas e postos da Docapesca entre Janeiro e Agosto (inclusive) ascendeu a 137,2 milhões de euros, mais 3,3% do que no período homólogo de 2016. No mesmo período, o preço médio por quilo aumentou de 2,01 para 2,13 euros, mais 6,2% do que nos primeiros oito meses do ano anterior.
De acordo com a Docapesca, “esta valorização do pescado permitiu aos pescadores melhorar o seu rendimento face a 2016, apesar da redução do volume capturado de 66,2 para 64,3 mil toneladas (-2,8%)”.
A Docapesca também refere que foi nas lotas e postos do Sul (Algarve) que se registou o maior valor de pescado transaccionado (34,1 milhões de euros), que foi 6,2% acima do verificado no mesmo período em 2016.
Seguiu-se a região Centro Sul (Península de Setúbal e Litoral Alentejano), com 32,1 milhões de euros (-5%), o Centro (de Nazaré a Cascais), com 31,1 milhões de euros (+11%), o Centro Norte (de Aveiro à Figueira da Foz), com 18,4 milhões de euros (+8%), a região de Matosinhos (de Matosinhos a Espinho), com 14,7 milhões de euros (-7%) e a região Norte (de Caminha a Vila do Conde) com 6,8 milhões de euros (+16%).
Por lota, Peniche registou as transacções mais elevadas (24,5 milhões de euros), seguida das lotas de Sesimbra (15,9 milhões de euros), Matosinhos (14,5 milhões de euros), Aveiro (8,5 milhões de euros) e Vila Real de Santo António (8,3 milhões de euros), Figueira da Foz (7,8 milhões de euros), Portimão (6,9 milhões de euros), Nazaré (5,6 milhões de euros) e Sines (5,5 milhões de euros).
Em volume de pescado comercializado, Sesimbra registou o maior valor (10.324 toneladas), seguida das lotas de Matosinhos (10.260), Peniche (9.783), Aveiro (5.114), Figueira da Foz (4.866), Sines (3.758), Portimão (3.487) e Nazaré (2.782).
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