Em artigo recentemente assinado no jornal Observador, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, considerou inteligente a decisão de Portugal de voltar “a olhar o MAR como base de uma estratégia de desenvolvimento nacional”.
Depois de justificar a sua posição com o facto de Portugal precisar “de uma estratégia de desenvolvimento de médio e longo prazo” e de o mar ser “o recurso natural mais valioso e mais decisivo para o futuro do País”, Miguel Albuquerque volta-se para a Madeira.
No caso do arquipélago, o presidente do Governo Regional da Madeira destaca a importância do mar na aquacultura madeirense e na actividade do Registo Internacional de Navios (MAR), inserido no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM).
A propósito do MAR, faz uma crítica a “certos responsáveis políticos nacionais” que recentemente terão considerado aquele registo como de conveniência ou como caixa postal. Segundo algumas fontes, uma alusão indirecta à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.
A par do elogio ao MAR, Miguel Albuquerque defende a introdução de certificados electrónicos “para todos os documentos relacionados com o registo”, aguardada “há meses”, e a autorização para a instalação de “segurança armada aos navios que navegam ao largo da Somália”, outra decisão que aguarda “há mais de um ano”.
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