A Autoridade do Canal do Panamá (ACP) rejeitou as críticas feitas pela Federação Internacional de Trabalhadores dos Transportes (FITT) sobre alegada privatização de serviços e relativamente à segurança do canal após a sua expansão, refere o World Maritime News.
Em reacção às acusações da FITT, a ACP argumentou que ao longo dos anos manteve os serviços de rebocadores comerciais para complementar a procura existente nos picos de serviço devido ao elevado tráfego de navegação. “A prática não é nova e tem sido utilizada ao longo das últimas quatro décadas”, refere a ACP.
A ACP recorda ainda que a sua frota de rebocadores aumentou de 20 unidades, em Dezembro de 1999, quando esta entidade assumiu a administração do canal, para uma frota de 46 embarcações, em 2014, antecipando a expansão do canal.
A mesma entidade rebateu também as acusações de que está a tentar eliminar os sindicatos, alegando que são “sem mérito e contradizem os esforços recentes da ACP” para estabelecer acordos com quatro sindicatos e “impactar 97,5% da força de trabalho da ACP, incluindo contratos com os sindicatos que representam os mestres dos rebocadores e oficiais do Canal do Panamá”.
A propósito das críticas à segurança, a ACP argumenta com o seu registo de 300 navios Neopanamax que já atravessaram o canal desde a inauguração das novas eclusas e que são a prova de que “os estudos do Canal do Panamá foram realizados com base nos dados adequados obtidos durante a concepção e construção das eclusas e dos canais e que as simulações reflectem o desempenho dos navios em situações reais”.
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