A partir de 1 de Outubro, o serviço «África Expresso» da Transinsular, o “único directo (sem transbordo) com frequência a cada 10 dias desde Portugal (Leixões e Lisboa) para o Mindelo, Praia, Sal e Boavista” e com o menor transit-time do mercado (Lisboa/Mindelo em 5 dias), refere a empresa, vai ser reconfigurado, com reforço de navios e equipamentos.
De acordo com a empresa, “a nova configuração do serviço «África Expresso» (que absorveu os serviços anteriormente integrados no Barlavento Expresso), permitirá “à Transinsular responder às necessidades de carga geral ou contentorizada (seca e frigorífica) dos seus clientes, com acrescida rapidez, eficiência, fiabilidade e versatilidade”. Agora, além dos portos de Lisboa, Leixões, Las Palmas, Guiné-Bissau, Mindelo e Praia, o serviço integra os portos de Sal e Boavista, em Cabo Verde, e Nouadhibou e Nouakchott, na Mauritânia.
No âmbito desta reconfiguração, o serviço passa de dois para três navios, que passam a movimentar 660 TEU mensais, em vez dos 550 TEU mensais que eram movimentados até agora. Além disso, foi adquirido mais equipamento frigorífico, com uma capacidade suplementar de 150 TEU. Para a empresa, este serviço torna-se “a solução mais competitiva de transporte de carga entre Portugal e Cabo Verde”, país em que a empresa já opera há 28 anos, tal como na Guiné-Bissau.
Segundo Miguel Gomes, CEO da empresa, “com esta aposta, a Transinsular optimiza as soluções de transporte de mercadorias para os mercados de Cabo Verde, e também para Guiné-Bissau, Mauritânia e Canárias, consolidando a sua posição como o parceiro preferencial no transporte de exportação de peixe para a Europa, e ainda garante a ligação entre estes e os mercados do Norte da Europa, Báltico, Mediterrâneo e Ásia, entre outros”.
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