Para Genuíno Madruga, a lei vai aumentar a precaridade nas pescas dos Açores
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O empresário, pescador e navegador solitário Genuíno Madruga afirmou recentemente à RTP que a lei que obriga os armadores a pagarem um salário aos pescadores, em vigor desde Setembro de 2018, “foi um erro tremendo” que vai aumentar a precaridade no sector das pescas dos Açores.

A lei a que se refere aquele que também é conhecido como o primeiro português a dar a cruzar o Cabo Horn em solitário, em viagem à volta do mundo do Atlântico para o Pacífico, em 2008, é um acordo de contratação colectiva estabelecido entre a Federação de Pescas dos Açores e os sindicatos de pescadores.

Nas mesmas declarações à RTP, Genuíno Madruga refere que não antevê “um futuro risonho para a pesca do atum, tendo em conta os moldes actuais em que é feita”, pensando “mais na quantidade do que na qualidade”. E refere não compreender porque é que embarcações registadas em Portugal, a pescar em águas portuguesas, operam com empresas estrangeiras, levando para o exterior, quer o pescado, quer o dinheiro.

 



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