O Oceanário e a Fundação Oceano Azul lançaram mais uma edição do fundo, dotado de 150 mil euros e dedicado a projectos relacionados com as espécies marinhas ameaçadas
República das Seychelles

O Oceanário de Lisboa e a Fundação Oceano Azul lançaram a segunda edição do Fundo para a Conservação dos Oceanos, com um valor disponível de 150 mil euros e destinado a apoiar projectos de conservação dos ecossistemas marinhos com a duração máxima e três anos. Segundo as duas instituições, “idealmente, haverá um projecto financiado em 100 mil euros e o restante valor será distribuído por um ou mais projectos consoante a decisão do júri”.

As duas entidades referem também que “será dada especial valorização a projectos que: apresentem uma componente de trabalho in situ, assegurem a qualidade científica da informação disponibilizada e recolhida, constituam iniciativas sustentáveis, susceptíveis de continuidade após o termo do seu período de implementação, potenciem a educação, sensibilização e a acção local da população para o combate à redução da biodiversidade e que incluam uma forte componente de divulgação, não apenas de cariz técnico-científico (artigos, relatórios, livros) mas também, e sobretudo, de carácter mais generalista”.

Ambas as instituições esclareceram que esta edição do Fundo para a Conservação dos Oceanos é subordinada ao tema «Espécies marinhas ameaçadas. Da Ciência para a Consciência» e vai apoiar “projectos inéditos, desenvolvidos em território nacional ou internacional, que contribuam para um maior conhecimento sobre espécies marinhas que se encontrem classificadas como ameaçadas na Lista Vermelha da ‘International Union for Conservation of Nature’ (IUCN), ou seja, espécies classificadas com os estatutos: Criticamente em Perigo, Em perigo e Vulnerável”.



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