A guerra comercial iminente entre as principais potencias comerciais do planeta ameaça o comércio livre e as melhores respostas serão novos acordos comerciais e menos burocracia, defendeu o ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês
IMO

 

Menos burocracia e mais acordos comerciais podem ser uma boa resposta ao proteccionismo crescente no Ocidente e ao aumento das ajudas públicas às empresas no Oriente, admitiu recentemente o ministro dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca, Anders Samuelsen, citado pelo Safety4Sea.

Embora defenda o comércio livre, o ministro admitiu que mantê-lo será uma tarefa difícil para a Dinamarca e para o mundo, acrescentando que os esforços para o preservar devem revelar aos Estados Unidos que estão a beneficiar das taxas aduaneiras e convencer a China de que o apoio público às suas empresas e indústrias não terá resultados concretos a longo prazo.

Anders Samuelsen aludia não só às taxas aduaneiras prometidas por Donald Trump sobre produtos chineses, canadianos, mexicanos e europeus, e à guerra comercial que daí pode nascer, mas também aos incentivos públicos assumidos da China às suas empresas, numa violação da livre concorrência.

 



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