As autoridades chinesas detectaram quatro manchas de combustível no local em que naufragou no dia 24 de Dezembro, o petroleiro Sanchi, com uma área total de 101 milhas quadradas, referia ontem o World Maritime News. De acordo com imagens de satélite, terá sido possível determinar que a mancha mais pequena tinha 5,5 Km2 e a maior cerca de 48 Km2, referiu o jornal.
Com base em dados das autoridades chinesas, o jornal referiu que estavam em curso medidas destinadas a enviar robots sub-aquáticos para inspecionar o navio naufragado, que estará a 115 metros de profundidade. E prossegue a recolha de amostras de água para fins de inspecção e análise.
Entretanto, a organização ambientalista Greenpeace esclareceu que o naufrágio do navio e a explosão que lhe deu origem, decorrente de uma colisão com o graneleiro CF Crystal, ocorreram numa importante zona de desova de espécies com interesse comercial e que fica na rota migratória de muitos mamíferos marinos. O Sanchi tinha 136 mil toneladas de combustível.
- Ainda o dilema da Mineração em Mar Profundo
- Para salvar os oceanos e os cetáceos temos de actuar já
- Para Celebrar o Dia da Terra _ e do Mar também…
- Bandeira Azul não se aplica apenas às praias mas também a Marinas e Marítimo-Turística
- Os quatro anos da Fundação Oceano Azul e a importância das AMP
- 14 Municípios já aceitaram competências para gerir praias
- Nem só de plásticos morrem os animais marinhos
- Foram resgatadas três baterias poluentes perto da Ilha de Culatra