Submerso a 115 metros de profundidade no Pacífico, o Sanchi derramou combustível que cobre uma vasta área

As autoridades chinesas detectaram quatro manchas de combustível no local em que naufragou no dia 24 de Dezembro, o petroleiro Sanchi, com uma área total de 101 milhas quadradas, referia ontem o World Maritime News. De acordo com imagens de satélite, terá sido possível determinar que a mancha mais pequena tinha 5,5 Km2 e a maior cerca de 48 Km2, referiu o jornal.

Com base em dados das autoridades chinesas, o jornal referiu que estavam em curso medidas destinadas a enviar robots sub-aquáticos para inspecionar o navio naufragado, que estará a 115 metros de profundidade. E prossegue a recolha de amostras de água para fins de inspecção e análise.

Entretanto, a organização ambientalista Greenpeace esclareceu que o naufrágio do navio e a explosão que lhe deu origem, decorrente de uma colisão com o graneleiro CF Crystal, ocorreram numa importante zona de desova de espécies com interesse comercial e que fica na rota migratória de muitos mamíferos marinos. O Sanchi tinha 136 mil toneladas de combustível.



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