No dia 24 de Maio, na Alemanha, foi lançada a Aliança de Descarbonização de Transporte (TDA, na sigla em inglês), durante o Fórum Internacional dos Transportes (ITF, em inglês), com o objectivo de cooperar em conjunto para acelerar a descarbonização no sector dos transportes.
Segundo explica o Ministério do Ambiente, a TDA “baseia-se nos compromissos e na ambição assumida por chefes de Estado, presidentes de Câmara e CEO, numa iniciativa inédita, que junta num esforço comum e coordenado países, cidades e empresas, de descarbonizar os transportes antes de 2050, visando as emissões de todos os meios de transporte de passageiros e de mercadorias, incluindo transportes terrestres, aéreos e marítimos”, que correspondem a 25% das emissões totais de gases com efeito estufa.
Actualmente a TDA é composta por seis países (Costa Rica, Finlândia, França, Luxemburgo, Holanda e Portugal), cinco cidades (Roterdão, Lisboa, Porto, Gaia e Matosinhos) e seis empresas (Alstom, CEiiA, EDP, ITAIPU Binacional, Michelin e PTV). A sua ambição é “tornar-se o fórum mundial mais visível e influente de cooperação pública e privada, para garantir que todos os sectores dos transportes contribuem para os objectivos do Acordo de Paris”, refere o Ministério do Ambiente.
Hoje e amanhã, no Canadá, serão apresentadas as primeiras quatro acções da TDA, durante a Conferência Mundial sobre Mobilidade Sustentável, Movin’On. Entre as iniciativas já previstas está a preparação o «Roteiro TDA para a Descarbonização dos Transportes», a apresentar na primeira semana de Setembro, e o início de “um processo de advocacia eficaz nas Nações Unidas, Comunidade Europeia, C40, G7 e G20, para demonstrar que a descarbonização dos transportes é tecnicamente viável, economicamente apelativa e capaz de proporcionar benefícios sociais e ambientais, ao partilhar as melhores práticas”, esclarece o Ministério do Ambiente.
