Em comunicado, a Yilport Holding admitiu que apesar de todos os seus esforços para reduzir os impactos negativos da greve dos estivadores, essencialmente nos portos de Lisboa e Setúbal, “todo este processo” representa para a empresa tanto perda de capacidade como de produtividade nos terminais” da YILPORT Liscont, YILPORT Sotagus e YILPORT Setúbal (Sadoport).
“Não tem sido possível conseguir mão-de-obra para o trabalho suplementar e enfrentam-se limitações nos recursos para os diferentes turnos de trabalho”, refere a empresa, sublinhando que “o primeiro impacto aponta para uma redução no volume movimentado na ordem dos 40% devido à falta de trabalhadores” nestes portos.
“Esta greve ocasiona perda de volumes e sem volumes é verdadeiramente difícil investir no futuro dos portos e este tipo de greves prejudica as discussões sobre os termos das novas concessões”, refere também a empresa, acrescentando que pela sua parte, “a situação está a ser observada de muito perto, e todas as precauções necessárias estão a ser tomadas para minimizar possíveis desafios a enfrentar durante este processo”.
Diz ainda a empresa que espera que esta greve “que não está directamente relacionada com os portos afectados chegue ao fim em breve”.
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