Este será um ano de incertezas em termos de regulamentação para o transporte marítimo, especialmente no que respeita às questões ambientais, admitiu Simon Bennett, Director de Política e Relações Externas da Câmara Internacional da Marinha Mercante (ICS, na sigla em inglês), ao site Green4Sea.

Embora estejam à beira de alguma clareza relativamente a estas questões, alguns pormenores permanecem em dúvida. Uma dos principais tem a ver com a Convenção Internacional para Gestão e Controlo das Águas de Lastro e Sedimentos. Embora entre em vigor este ano, Simon Bennett explicou que “temos que esperar pelo final de 2018 até que a IMO conclua o calendário da sua implementação” e considerou que “os Estados Unidos também precisam urgentemente aprovar tipos de sistemas”, válidos para as suas águas, para que os equipamentos instalados pelos armadores “sejam universalmente aceites”.

Por outro lado, “os armadores não estão seguros de que a implementação de um teor de enxofre mais reduzido ocorra em 2020” e esse dado é importante para agir em conformidade, “no pressuposto de que os custos de combustível podem aumentar acima de 50%”. No entanto, “a incerteza quanto aos preços de petróleo e gás tornam difícil optar por uma alternativa, como os scrubbers ou o gás natural liquefeito”, refere o mesmo responsável.