A Siemens Portugal foi escolhida pela sede da empresa como o Hub Internacional de Engenharia de Sistemas de movimentação de carga,para os portos marítimos. Em Portugal, as soluções da Siemens já instaladas para terminais portuários contribuíram, “desde 2001, para diminuir as emissões de CO2 destas infra-estruturas em 74 mil toneladas e poupar cerca de 8,7 milhões de euros”, refere a empresa.
Segundo a empresa, tais soluções contribuíram para “aumentar a capacidade de movimentação de carga” e “melhorar o desempenho energético das infra-estruturas portuárias portuguesas”, responsáveis por boa parte do desenvolvimento da economia do mar em Portugal, mesmo durante os períodos mais críticos da crise económica e financeira internacional dos últimos anos.
Neste contexto, os portos nacionais têm aproveitado para efectuar transformações, designadamente, nos planos administrativo e tecnológico, modernizando-se e adaptando-se aos novos desafios colocados à indústria do transporte marítimo e à logística que lhe está associada. Mais movimentação de carga e melhor desempenho energético têm sido alguns dos resultados desta transformação.
Leixões, Aveiro, Setúbal e Sines têm sido apontados como áreas de grande potencial de crescimento no plano nacional. Em Sines, por exemplo, no âmbito do seu papel como fornecedora de soluções portuárias, a Siemens “equipou os pórticos de cais e gruas de parque com accionamentos regenerativos e controladores que ajudam a reduzir os consumos, tempos de ciclo (movimentos que os pórticos fazem para retirar ou colocar os contentores de e nos navios) e de paragem dos equipamentos em caso de avaria”, refere a empresa.
Isto tem permitido aumentar a capacidade de movimento de mercadoria e melhorar o desempenho energético do porto. “A tecnologia utilizada é a mais recente que existe na área de controlo de accionamentos regenerativos, uma vez que os equipamentos da Siemens devolvem energia à rede quando os contentores descem ou desaceleram”, refere a empresa, acrescentando que isto permite uma “eficiência até 70% superior à dos equipamentos não regenerativos”. Tais funcionalidades tendem a aumentar a segurança, facilitando a diminuição dos “percursos feitos pelos contentores” e o tempo de ciclo, bem como o aumento da produtividade.
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística
- Prio lança biocombustível para transporte marítimo