Exportadores, importadores e transitários pouco satisfeitos com serviços prestados
Drewry

O serviço prestado pelas empresas de transporte marítimo de contentores foi genericamente classificado de pobre a médio, num inquérito realizado pela consultora Drewry e pelo Conselho Europeu de Carregadores (European Shippers’ Council, ou ESC).

O inquérito foi realizado em Março deste ano junto de exportadores, importadores e transitários, a quem foi questionado o seu grau de satisfação com 16 serviços prestados por aquelas empresas, numa escala de 1 (muito insatisfeito) a 5 (muito satisfeito). Segundo a Drewry, nenhum dos 16 critérios alcançou uma classificação média superior a 3,3 e tem vindo a deteriorar-se ao longo do último ano.

Os três tópicos pior classificados foram a estabilidade financeira das empresas, a qualidade do serviço ao cliente e a fiabilidade da relação entre a reserva feita e a carga embarcada. Em nenhum destes casos a classificação média atingiu sequer o nível 3.

Os três critérios melhor classificados foram o preço do serviço, a precisão da documentação e a qualidade dos equipamentos (contentores). A média atingida por cada um destes aspectos ficou no intervalo entre os 3,2 e 3,3.

“Verificamos que os carregadores querem ser tratados não só como clientes, mas também como parceiros, sempre que se discutem as condições do transporte; num momento em que as redes de fornecimento são cada vez mais complexas, as parcerias são de uma importância chave e, infelizmente, são cada vez menos”, refere Fabien Becquelin, Gestor de Política Marítima na ESC.

Para Philip Damas, Chefe de Prática Logística na Drewry, “os carregadores e os transitários notam claramente a necessidade de investimento em IT por parte da indústria do sector e de equilibrar as necessidades de competitividade, fiabilidade e previsibilidade”.



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