Revelam dados da AMT relativos ao período de Janeiro a Julho
Autoridade da Mobilidade e dos Transportes

Entre Janeiro e Julho deste ano, inclusive, os portos de Portugal continental movimentaram 53,2 milhões de toneladas de mercadoria, mais 0,8% do que no mesmo período de 2015, revelou esta semana a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

De acordo com a AMT, esta evolução deve-se essencialmente ao porto de Sines que, por si só, movimentou 28,6 milhões de toneladas, mais 9,6% do que no período homólogo do ano anterior. Um resultado que se ficou a dever muito ao crescimento da carga contentorizada (7,6%) e do petróleo bruto (21,2%) neste porto face a 2015.

O porto de Sines, aliás, detém a maior quota de mercado em todos os tipos de carga e responde por 53,8% da carga movimentada neste período nos portos nacionais. Seguem-se-lhe os portos de Leixões (19,6%), Lisboa (10,3%) e Setúbal (8,5%). O porto de Lisboa registou a maior quebra (-18,5%).

Segundo a AMT, a carga geral foi a mais movimentada nestes sete meses (42,6%), à frente dos granéis líquidos (37%) e dos granéis sólidos (20,4%). A mesma entidade, porém, recorda que neste período houve quebras importantes na carga fraccionada (-17,8%), produtos petrolíferos (-11,1%) e carvão (-8,4%) face a igual período de 2015.

O tráfego de contentores, cheios e vazios, diminuiu 3,1% em número e 1,7% em TEU, na sequência de forte influência da quebra no porto de Lisboa (-34,1% em TEU).

A AMT revelou também que entre Janeiro e Julho de 2016 registaram-se 6.289 escalas de navios, incluindo de cruzeiros (-1,1% do que em 2015), equivalentes a uma arqueação bruta superior a 111 milhões (+3,3% do que no ano passado).

 



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