Luís Cacho, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Sines, revelou que as negociações para a expansão do Terminal XXI, concessionado à PSA, Porto of Singapure Authority, deverão iniciar-se até ao final do mês.
Representando um investimento por parte do concessionário na ordem dos 150 milhões de euros para extensão do cais em 404 metros, de forma a permitir a acostagem em simultâneo de 3 mega navios, com capacidade superior a 18 000 TEU e um cumprimento médio na casa dos 400 metros, garantindo também uma profundidade entre 17 e 17,5 metros ao Zero Hidrográfico, e prevendo-se ainda, por um lado, a instalação de mais 4 pórticos de cais, bem como, por outro, o alargamento da área de parque em 5,4 ha, para um total de 45 ha, haverá ainda a somar cerca de 50,2 milhões de euros de investimento a ser realizado pela Administração Portuária na extensão do quebra-mar de 1 500 metros para 2 000 metros, 50% dos quais por financiamento comunitário, subindo assim a sua capacidade de movimento anual de contentores para 3,1 milhões de TEU, que significa também um aumento anual de 1 milhões de TEU.
Como também referido, em Janeiro, o Terminal XXI voltou a bater um novo máximo no movimento de contentores, atingindo um total de 162 mil TEU movimentados, depois de, em 2016, ter já atingido um novo máximo anual de mais de 1,5 milhões de TEU.
De acordo com o planeamento, as obras de expansão do Terminal XXI deverão iniciar-se em 2018, para estarem concluídas em 2020.
Durante a sessão de apresentação da «Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária», realizada Sexta-feira passada no Auditório da Administração Portuária de Sines, onde estas notícias foram reveladas, a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino também anunciou a constituição de uma Comissão Instaladora para os Portos do Algarve, Faro e Portimão, de forma a libertar a Administração de Sines da sua gestão que se pensa poder vir a poder passar para as respectivas Autarquias.
ERRATA: Por lapso, a notícia inicial falava de «conclusão das negociações» quando, na realidade, se trata ainda de início de negociações e não já de «conclusão». Pelo lapso, as nossas desculpas aos leitores, induzidos em erro, e ao Eng. Luís Cacho, erradamente citado.
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