De acordo com um relatório recente, a consultora Drewry considera que a longo prazo, serão necessários mais navios a gás natural liquefeito (GNL) do que os que estão sob encomenda, apesar do baixo valor das tarifas actuais indiciar um excesso de oferta face à procura, refere a Green4Sea.
A Green4Sea refere que o impacto das tarifas baixas é visível na queda da construção e aponta o facto de no primeiro semestre deste ano somente terem sido feitas quatro encomendas de navios a GNL. Nos últimos cinco anos, diz a mesma fonte, a média das encomendas foi de 44 navios a GNL por ano.
Para a Drewry, apesar desta tendência, as perspectivas para o mercado de construção de navios a GNL é positiva, dado que é previsível que aumente a comercialização do GNL, tornando os navios movidos com este combustível mais necessários. E um analista da consultora adianta mesmo que face às necessidades de exportação de GNL a partir de 2020, serão precisos mais 65 navios a GNL para responder à procura.
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