A Maersk quer unificar os seus serviços de transporte numa rede global para os carregadores, que lhe permitirá deslocar as mercadorias desde a origem ao destino final e tornar-se o único fornecedor de soluções logísticas aos seus clientes, segundo o Maritime Executive.
“Queremos que os nossos clientes, as pessoas que embarcam bens de um ponto ao outro do planeta, só tenham que negociar com a Maersk nesse processo”, referiu o CEO da empresa, Soren Skou, numa apresentação a investidores. “Queremos ser capazes de transportar os contentores de um porto ao outro, de prestar os serviços em terra”, providenciando um modelo de negócio de logística que tem sido muito o da FedEx ou UPS, acrescentou.
A Maersk pretende também evoluir através da geração de sinergias, prevendo aplicar 324 milhões de euros nos próximos dois anos e prevê dinamizar a sua divisão APM Terminals, fomentando mais negócios da Hamburg Sud (recentemente adquirida pela Maersk e que manterá autonomia de marca) e da Maersk Line. Combinar a infra-estrutura de armazenamento e depósito é também uma preocupação da Maersk para os seus terminais, que estão financeiramente fracos, segundo os próprios, e para os seus transitários.
“Estamos a trabalhar para completar os terminais em curso”, explicou o CEO da APM Terminals, Morten Engelstoft, referindo que não existem “planos para iniciar novos projectos em breve” e que está empenhado no compromisso de reduzir a despesa de capital.
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