Em 2016, a Lisnave reparou 67 navios (menos 40 do que em 2015, segundo adiantam alguns meios de informação) de 39 clientes provenientes de 17 países, o que foi considerado “um desempenho positivo” pela empresa, face às dificuldades sentidas pelo sector em todo o mundo ao longo do ano.
Para a empresa, pesaram negativamente no mercado a crise no transporte marítimo, resultante da “acentuada redução do valor dos fretes, consequência do aumento da frota mundial e da contínua instabilidade da economia” e o aumento da concorrência global.
Todavia, isso não impediu um aumento médio significativo do “volume de trabalho por navio” nem um posicionamento sólido da Lisnvave no mercado, “com um nível de fidelização assinalável, proporcionado pela capacidade e estrutura do estaleiro, e vasto know-how acumulado ao longo de décadas”, refere a empresa.
Entre os principais trabalhos de reparação e manutenção do último ano, a Lisnave destaca o Tokyo Spirit e o Nordic Spirit da Teekay, o Zeus e o Proteo da PDV Marina, o Fortaleza Knutsen e o Recife Knudsen da KNOT, e as dragas Gerardus Mercator e Kaishuu da Jan de Nul, navios de segmentos de mercado distintos.
A Lisnave destaca igualmente a continuação da liderança europeia na reparação de petroleiros, devido aos 51 navios deste segmento docados, contribuindo para que a empresa mantenha “uma posição respeitada no seio do sector do transporte marítimo”.
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