A Kawasaki Kisen Kaisha (K Line), que desde Abril deste ano integra a aliança Ocean Network Express (ONE), juntamente com a Express Nippon Yusen Kaisha e a Mitsui O.S.K. Lines, todas empresas japonesas, revelou que tem planos para cumprir as obrigações da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla inglesa) sobre combustíveis marítimos em vigor a partir de 2020 que passam por adoptar diversas medidas, incluindo a utilização de combustíveis de baixo teor de enxofre (os LSFO), exaustores de gases de escape (scrubbers) ou gás natural liquefeito (GNL), revelam vários meios de comunicação internacionais.
A empresa declarou igualmente que vai adoptar estes múltiplos sistemas numa base casuística, navio a navio, consciente de que não se pode auto-limitar a um único modelo, porque considera que essa é a melhor forma de responder aos desafios que as novas regras vão colocar. E admitiu que, face aos elevados custos que estes desafios implicarão, importa prevenir o futuro sem demora. E não deixará de dialogar com os seus clientes para adoptar a melhor medida em cada caso.
Os planos da empresa visam a frota de transporte de automóveis, os graneleiros e os navios tanque. Os porta-contentores operam acutalmente sob a insígnia da ONE, que já admitiu usar apenas os LSFO nos primeiros anos depois de 2020. Os scrubbers não serão uma opção para a aliança, o que implica sacrificar espaço de carga e manter navios fora de serviço por mais de um mês.
- Os Portos e o Futuro
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística