Apesar da entrada em vigor das novas taxas sobre produtos importados da China no dia 6 de Julho, os principais portos retalhistas dos Estados Unidos deverão registar novos recordes de actividade neste mês, segundo dados da National Retail Federation (NRF) e da consultora Hackett Associates citados pelo World Maritime News.
De acordo com Jonathan Gold, da NRF, citado pelo jornal, “os retalhistas não podem simplesmente alterar as suas cadeias de abastecimento globais, pelo que as importações da China e de outros locais deverão continuar a crescer num futuro previsível”.
Isto não invalida que o efeito das taxas se faça sentir no preço dos produtos a pagar pelos consumidores, os quais, contudo, parecem continuar a procurar os produtos e a fazer crescer as vendas de retalho, informa o jornal. Um efeito das taxas sentido essencialmente em bens de consumo e em equipamentos importados necessários à produção de bens nos Estados Unidos.
Os portos abrangidos pela avaliação do relatório da NRF, o Global Port Tracker, deverão registar um movimento de 1,87 milhões de TEU em mercadorias importadas em Julho, mais 3,8% do que em Julho de 2017, e de 1,91 milhões de TEU em Agosto.
Recorde-se que os portos em questão são os de Los Angeles/Long Beach, Oakland, Seattle e Tacoma, na Costa Oeste, Nova Iorque/New Jersey, Porto da Virgínia, Charleston, Savannah, Port Everglades, Miami e Jacksonville, na Costa Leste, e Houston, na Costa do Golfo.
- Os Portos e o Futuro
- Sines não vai salvar nem a Alemanha nem a Europa…
- MAR: O Sucesso do Registo Internacional da Madeira
- Empesas de Reboque Marítimo: o drama de um mercado desvirtuado
- Registo da Madeira expande-se na Europa
- A evolução dos mercados e do transporte do Gás Natural Liquefeito
- A reduzida Marinha Mercante Portuguesa e a falta de ambição Marítima
- A transformação do «Shipping» e da Logística