Aprovado o Decreto-Lei de liberalização do trabalho portuário nos portos espanhóis, o mesmo irá ser agora discutido no Congressos nos próximos dias 7 e 9, tendo os partidos, além do Partido Popular, mostrado abertura à introdução de modificações no sentido exigido pelos sindicatos.
Não havendo alteração de posições, a greve afigura-se inevitável, como referido em notícia anterior, avaliando a Anesco a possibilidade de um prejuízo diário na casa dos 50 milhões de euros.
Entretanto, a IDC, Conselho Internacional de Estivadores, irá reunir-se hoje com a Comissão Europeia tendo em vista anunciar algumas iniciativas internacionais de solidariedade, entre as quais, tanto quanto se sabe, medidas que evitem a transferência de carga para outros portos europeus vizinhos, como Marselha, Sines, Lisboa e Leixões, os mais prováveis, ou mesmo, Tanger-Med, no caso do transbordo.
Em simultâneo, a IDC pretende igualmente convocar uma greve mundial no dia 10 de Março em sinal de solidariedade com as acções em desenvolvimento pelos estivadores espanhóis.
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