O Governo espera executar aproximadamente 7,2 milhões de euros em intervenções de dragagens até ao final do ano, referiu a ministra do Mar na última semana, durante uma audiência na Comissão de Agricultura e Mar. Em 2019, a estimativa do Executivo é de que esse tipo de trabalhos ascenda a 4,6 milhões de euros.
De acordo com a Lusa e o Diário de Notícias, durante a actual legislatura, o total do valor na execução de dragagens e eliminação de sedimentos do fundo de um curso de água, orçará os 16 milhões de euros.
A ministra anunciou ainda que está em vias de aprovação “um plano nacional de dragagens, elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, com as estimativas de dragagens necessárias, por ano, em cada um dos pequenos portos de apoio à pesca”, refere a Cargo.
Segundo a Cargo, na mesma audiência, Ana Paula Vitorino referiu que já pediu uma avaliação independente às condições de trabalho dos estivadores que provocaram a greve decretada pelo Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL) em vários portos nacionais, onde está a prejudicar a actividade e a induzir alguns operadores a optarem por outras soluções em detrimento dos portos afectados.
«Na sequência de várias reclamações, inicialmente, pedi que fosse feita uma avaliação e a conclusão foi que não se conseguiam detectar exemplos de maus tratos. Continuando a haver reclamações por parte de alguns grupos parlamentares e por parte do SEAL, pedi ao Ministério do Trabalho, através da ACT, que fosse feita uma fiscalização e o resultado foi o mesmo», afirmou a ministra do Mar na mesma audiência, refere a Cargo.
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