O Governo Regional da Madeira converge com a opinião da população do arquipélago segundo a qual a ligação marítima entre o Funchal e o Continente deve fazer-se todo o ano e não apenas três meses por ano, conforme admitiu o vice-presidente do Executivo da Madeira, Pedro Calado. Todavia, de acordo com este responsável, é insustentável que a ligação ao longo de todo o ano seja “só mantida pelo Governo Regional”.
A ligação, que desde este ano e até 2020, inclusive, é financeiramente assegurada pelo Governo Regional da Madeira, com um custo de 3 milhões de euros anuais, destinado a pagar o fretamento do ferry Armas ao Grupo Sousa, consiste em 12 viagens anuais durante 3 meses por ano (Julho, Agosto e Setembro). Este ano, já foram transportados 10.600 passageiros, segundo números adiantados pela SIC, o que justificará um serviço ao longo do ano.
De acordo com o Executivo Regional, para sustentar essa ligação durante todo o ano, é necessário o apoio do Governo central. E nesse aspecto, Pedro Calado entende que falta vontade política ao Governo de Lisboa para o efeito. Ontem, no Funchal, junto ao cais onde estava o ferry, que chegara de Portimão para rumar a Canárias, a população manifestou-se a favor do prolongamento da ligação para além dos três meses anuais.
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