A anunciada fusão das três maiores companhias japonesas de transporte marítimo (Kawasaki Kisen Kaisha, ou K Line, a Mitsui O.S.K. Lines, ou MOL, e a Nippon Yusen Kabushiki Kaisha, ou NYK Line), não teve impacto imediato no rating da MOL e na sua perspectiva negativa, segundo a agência Moody’s, refere o World Maritime News.
Embora a agência espere que a integração dos três negócios prove ser vantajosa a prazo se gerar mais disciplina e melhor capacidade de gestão, o impacto que terá nos balanços e as sinergias em cash flow permanecem incertos. E essa incerteza inclui dúvidas sobre se as companhias irão transferir as suas frotas e a estrutura de capital para uma nova joint-venture.
Segundo o jornal, a Moody’s admite que as potenciais economias de escala resultantes da fusão possam gerar maiores lucros e maior competitividade de custos, graças a custos operacionais menores, descontos nas novas construções de navios, menos despesas em docas secas e menos custos de financiamento.
A integração também poderá permitir serviços mais frequentes e fiáveis, assim como optimização de rotas e de capacidade de utilização, de acordo com a agência. Uma frota maior pode também permitir mais flexibilidade de resposta às mudanças nos padrões internacionais de comércio e à evolução das normas internacionais aplicáveis ao transporte marítimo.
A agência recorda, no entanto, que existe pouca informação sobre como serão atingidas as sinergias de 962 milhões de euros anuais e que a MOL precisa de materializar um aumento de rentabilidade e cash flow nos próximos 12 a 18 meses para manter o seu rating.
