A notícia avançada pela Lusa dá conta da entrada em tribunal de um Processo Especial de Revitalização (PER) devido à situação económica muito difícil dos Estaleiros Navais e Peniche, agravada pela crise em Angola, o seu principal cliente até ao momento.
Como se refere no documento citado pela Lusa, a falta de divisas em Angola levou à impossibilidade de abertura de crédito e à consequente inviabilidade de arranque das encomendas já contratas aos Estaleiros.
Como se sabe, os Estaleiros Navais de Peniche passaram por um processo de reestruturação em 2014, sendo actualmente detida em 55% pela sociedade Ultra Ratio e em 45% pela AMAL- Construções Metálicas, possuindo neste momento, segundo a mesma notícia da Lusa, mais de centena e meia de credores e dívidas de 20,6 milhões de euros, dos quais 674 mil euros devidos aos 54 trabalhadores da empresa, de acordo com a lista constante do PER.
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