No primeiro semestre deste ano, o fluxo de encomendas aos estaleiros navais chineses caiu 29%, situando-se nas 11,5 milhões de toneladas de porte bruto (deadweight tonnage, ou dwt), refere o World Maritime News com base em dados da China Association of the National Shipbuilding Industry (CANSI), acrescentando que no final de Junho as encomendas acumuladas equivaliam a 82,24 milhões de toneladas de porte bruto (menos 30,5% do que mesmo período do ano anterior).
Segundo o jornal, os graneleiros, petroleiros e porta-contentores continuam a ser os principais navios exportados dos estaleiros chineses, destinados especialmente a países asiáticos, responsáveis por 44,8% das aquisições no primeiro semestre deste ano, contra 21,4% da Europa e 14,7% da Oceânia. No total, as encomendas de navios chineses neste período estão estimadas em 1,9 mil milhões de euros, refere o jornal.
Para a CANSI, citada pelo jornal, este decréscimo de encomendas decorre das perturbações no mercado global de navios resultantes do excesso de tonelagem e dos baixos preços do petróleo, que contêm o interesse dos armadores por novas unidades. Face às alterações que o sector conhecerá a curto prazo, a CANSI antecipa dificuldades na recuperação de encomendas.
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