De acordo com o mais recente relatório da HIS Markit, em Janeiro deste ano foram colocadas apenas encomendas para três novos porta-contentores de 2 150 TEU e seis tanques com uma arqueação bruta acima das 10 000 toneladas
Donald Trump

Segundo o relatório, um número tão diminuto de novas encomendas não se verificava já desde 1991, tendo-se verificado mesmo em igual período de num ano tão difícil como 2016, a encomenda de 16 navios-tanque, 5 navios porta-contentores, 4 graneleiros e 2 navios de transporte de gás, encomendas essas colocadas a estaleiros diferentes estaleiros espalhados um pouco por todo o mundo.

Nota igualmente o relatório que, actualmente, o maior número de encomendas se verifica em relação a navios muito especializados, de alto valor-acrescentado, como acontece com a referida encomenda dos três porta-contentores que tês exactamente como especificidade constituírem-se como navios devidamente preparados para operação no Árctico e ás respectivas condições extremas.

Por outro lado, como refere ainda o relatório, as encomendas convencionais, como o caso igualmente referido dos navio-tanque para a empresa Norueguesa DHT, devem-se sobretudo a uma questão de oportunidade de construção a baixo preço por ausência de procura, do que por necessidade de imediato aumento de capacidade de transporte.

Uma tendência que, ainda segundo o relatório, se deverá manter em 2017.



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