A PSA International, que detém a concessão do Terminal XXI, no porto de Sines, através da PSA Sines – Terminais de Contentores S.A., registou receitas de 2,4 mil milhões de euros em 2017, mais 7,8% do que em 2016, e lucros líquidos de 760,4 milhões de euros, contra 722,2 milhões de euros no ano anterior. De acordo com a empresa, os lucros operacionais também cresceram 5%.
O grupo de Singapura movimentou 74,24 milhões de TEU em 2017, até 31 de Dezembro, mais 9,8% do que no ano anterior, sendo que a Singapore Terminals, a empresa bandeira, movimentou 33,35 milhões de TEU, mais 9% do que em 2016. Fora de Singapura, o grupo movimentou 40,89 milhões de TEU, mais 10,4% do que em 2016.
Na opinião de Fock Siew Wah, Chairman da PSA International, “apesar das agitações político-sociais, das rupturas económicas, do proteccionismo emergente e de caóticas condições operacionais resultantes de ataques informáticos maliciosos em larga escala a certas entidades em 2017, a PSA manteve a sua trajectória de crescimento, com um desempenho credível devido em não pouca monta ao ressurgimento da economia global que parece ter resistido à retórica isolacionista e à ubíqua consolidação das alianças no transporte marítimo que têm serviços sedeados em muitos terminais da PSA”.
Por seu lado, Chong Meng, CEO da PSA International considerou a propósito que “2017 terminou com uma nota relativamente positiva, com um movimento global de contentores que é o maior desde 2011, suportado por um forte crescimento económico em muitos países” e acrescentou que em 2018 a dinâmica da sua indústria “permanece altamente inconstante e competitiva”. Referiu ainda que acredita que o seu grupo pode trabalhar com os clientes e parceiros “na criação uma nova gama de soluções que explorem as oportunidades que digitalização oferece”.
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