Os armadores europeus manifestaram o seu apoio às prioridades adiantadas pelo Conselho Europeu dos Transportes relativamente às políticas para o transporte marítimo e assumiram o compromisso de trabalharem em comum em prol de vários objectivos
ECSA

A Associação de Armadores da Comunidade Europeia (European Community Shipowners’ Associations, ou ECSA) manifestou a sua satisfação com as prioridades para a política de transportes marítimas até 2020 adoptadas ontem pelo Conselho Europeu dos Transportes.

De acordo com a ECSA, as conclusões do Conselho sancionaram o conteúdo da Declaração de Valetta, adoptada em Março, numa conferência ministerial informal organizada pela presidência maltesa da União Europeia (UE).

“Com a estratégia para a política de transportes marítimos de 2009 a 2018 a dois anos do seu termo, ficamos satisfeitos com o facto de o Conselho identificar as próximas prioridades”, referiu Patrick Verhoeven, Secretário-Geral da ECSA, recordando que nas conclusões ontem adoptadas se encontram os próximos desafios e prioridades: “competitividade, simplificação e digitalização, descarbonização e redução de emissões atmosféricas”.

A ECSA defende que estas prioridades devem ser desenvolvidas depois de 2020 e apela a uma estratégia ambiciosa para o transporte marítimo entre 2019 e 2028, considerando que para esta indústria crescer é necessária uma política estável e orientada para o futuro e um quadro regulador com uma orientação global.

Nesse sentido, os armadores europeus assumiram o compromisso de trabalharem com a UE e outros interessados tendo em vista alcançar os seguintes objectivos: implementar eficazmente orientações estatais para o sector marítimo que permitam novas oportunidades de crescimento para o cluster do mar e maior competitividade; obter acordos comerciais ambiciosos para manter os mercados globais abertos; simplificar e racionalizar as formalidades administrativas e estabelecer um verdadeiro mercado único para o transporte marítimo; estabelecer objectivos globais para reduzir o CO2 e adoptar medidas através da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês); promover carreiras marítimas na UE.



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