De acordo com informação divulgada pela Câmara Municipal do Barreiro (CMB), o presidente da autarquia, Carlos Humberto de Carvalho, admitiu que a construção do terminal multimodal do Barreiro continua prevista. O autarca baseia a sua afirmação em contactos que efectuou junto da Ministra do Mar, Ana Paula Virorino.
Na sequência desses contactos, informa a CMB, Carlos Humberto de Carvalho declarou que a ministra considerou “que não tinha havido nenhuma alteração sobre o projeto do Terminal Multimodal para o Barreiro e reafirmou que era preciso concluir os vários estudos a decorrer, particularmente o Estudo de Impacto Ambiental, e, concluídos esses estudos, provando-se que, do ponto de vista técnico, o Terminal é viável e havendo investidores interessados, a construção é para avançar”.
A autarquia recorda que no âmbito da proposta de Orçamento de Estado para 2016 entregue na Assembleia da República, as prioridades relativamente à actividade portuária, nomeadamente a articulação entre os portos de Lisboa e Setúbal e a afirmação da importância do Arco Ribeirinho Sul, mantinham-se, mas que era retirado o carácter prioritário ao alargamento da actividade portuária em Lisboa.
Face a essa realidade, o presidente da CMB estabeleceu de imediato contactos com o Governo para esclarecer a situação, pois até aqui o alargamento da actividade portuária em Lisboa, que envolve a construção de um terminal multimodal do Barreiro, era uma prioridade. De acordo com o autarca, citado pela CMB, a ministra atribuíra a retirada dessa prioridade do Orçamento ao facto de “poder não ser possível, em 2016, ter tudo concluído (estudos e discussão pública do Estudo de Impacto Ambiental) de forma tomar um decisão”.
Um comentário em “Câmara do Barreiro: terminal é para continuar”
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“O homem é o único animal que tropeça duas vezes na mesma pedra”. Será, que os apologistas do TCB-Terminal de Contentores do Barreiro, irão ficara com os pés em ferida, ainda que avisados? O TCB será a maior asneira que se pode conceber não só porque os navios só podem e devem praticar o canal de acesso durante a enchente, não se pode executar duas manobras simultâneas e os navios em lastro com 10000 GT, com ventos de 20 nós, não podem utilizar os terminais da margem Sul do Tejo. Um navio de 10000 GT é correspondentes a um feeder de 1000 TEU, será que durante o Verão em que a intensidade do vento é muitas vezes superior a 20 nós, os feeders não podem praticar o canal?
Não construam a ponte para o Barreiro se não vamos ficar sem espaço no “Mar da Palha” para fundear os navios que vão esperar pela oportunidade de fazer as suas operações de carga no TCB.